Segunda Guerra Mundial - entenda


Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Com setenta e duas nações participantes, afetando todos os continentes direta ou indiretamente. O número de mortos superou os 50 milhões havendo ainda uns 28 milhões de mutilados. É difícil de calcular quantos milhões saíram do conflito vivos, mas completamente inutilizados devido aos traumatismos psíquicos que passaram.

Como nunca antes,  as habilidades humanas foram mobilizadas totalmente para criar instrumentos cada vez mais letais, como a bomba de fósforo, a napalm e finalmente a bomba política de genocídio em massa, construindo-se campos especiais para tal fim. Pode se dizer que esta guerra, foi a continuação dos pr
oblemas da primeira.

Os conflitos foram divididos em dois grandes "times": os Aliados (liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União soviética) e o Eixo (liderado por Itália, Alemanha e Japão). Por consequência, os conflitos foram desenvolvidos principalmente na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico.

O agravamento da crise econômica o sentimento de fracasso entre alemães aumentava, que foram vistos nos ideais do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o Partido Nazista, que seria a "possível" saída para a situação enfrentada pelo país. Liderado por Adolf Hitler (que chegou ao poder em 1933) defendendo ideias como a da superioridade do povo alemão, da culpabilização dos judeus pela crise econômica e da perseguição, isolamento e eliminação dos mesmos e de outros grupos como ciganos, homossexuais e deficientes físicos e mentais. Pregava ainda a teoria do espaço vital (Lebensraum), a qual defendia a unificação do povo alemão, então, disperso pela Europa e seria utilizada como justificativa para o expansionismo nazista.

Também na Itália a crise econômica foi aproveitada por um grupo político antiliberal e anticomunista, que via na formação de um Estado forte a solução para os problemas econômicos e sociais.
Tal grupo organizou-se como Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que em 1922 foi nomeado primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel III. Mussolini, combateu rivais políticos e defendeu a expansão territorial italiana, culminando na invasão da Etiópia em 1935 e na criação da chamada África Oriental Italiana.

Os dois líderes totalitários, Hitler e Mussolini, assinaram em 1936 um tratado de amizade e colaboração entre seus países. Estava formado o Eixo Roma-Berlim, que em 1940 passou a ser Eixo Roma-Berlim-Tóquio, formalizada com a assinatura do Pacto Tripartite, que garantia a proteção dos três países entre si. 
Estava formado o Eixo, que durante conflito mundial enfrentaria os Aliados, formado inicialmente por Inglaterra e França que mais tarde contou com a entrada de outros países, como os Estados Unidos, em 1941, após sofrer um ataque japonês na ilha de Pearl Harbor, seu território no Oceano Pacífico e ainda em 1941,a União Soviética, quando a Alemanha de Hitler quebrou o Pacto Germano-Soviético de não agressão assinado dois anos antes; e até mesmo o Brasil, que em 1942 saiu da neutralidade e entrou na Guerra, em 1944 enviou combatentes para a Europa.

O começo da guerra
Os nazistas decidiram leva a teoria do espaço vital adiante, promovendo assim o expansionismo alemão, primeiramente na Áustria, em 1938, depois com a tentativa de incorporar a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia. França e Reino Unido acordaram com a Alemanha, na Conferência de Munique, a anexação de apenas 20% do território tcheco, mas Hitler não respeitou acordo, ocupando e em 1939 todo o país.
O próximo passo foi a invasão da Polônia na tentativa de recuperar Danzig (perdida pelos alemães na Primeira Guerra). França e Reino Unido exigiram que os alemães voltassem atrás e, diante da negativa de Hitler, declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro de 1939.

 Começava o conflito mais destrutivo da história.

As guerras localizadas


No dia 3, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha.Utilizando-se de uma estratégia nova a blitzkrieg (“guerra-relâmpago”), os alemães não tiveram dificuldade em vencer os poloneses. Ao fim de duas semanas, a Polônia foi derrotada. 

Depois nazistas seguiram em direção à França, que foi dominada rapidamente. Caíram em poder dos alemães também, a Dinamarca, a Bélgica, a Holanda e a Noruega. Grande parte da França ficou sob domínio alemão durante o conflito. Do território francês, a aviação alemã começou a bombardear os ingleses, causando sérios prejuízos.
A Força Aérea Britânica (RAF), conseguiu enfrentar os aviões nazistas e impediu que o território inglês fosse invadido e ocupado. A Itália tentou invadir a Grécia, mas suas tropas foram derrotadas, obrigando o Exército alemão a enviar algumas divisões para ajudar os fascistas.

1941 - Ocorreu aquele que, para muitos historiadores, foi o grande erro de Hitler: sem que a Inglaterra estivesse dominada, ele deu ordens para ativar a Operação Barbarrossa, na qual invadiria a União Soviética. Estava rompido o pacto estabelecido com Stálin dois anos antes.
Enquanto os alemães conseguiam importantes vitórias na Europa, na Ásia o Japão dava prosseguimento ao seu projeto expansionista, invadindo a China e outras regiões no Pacífico. Em dezembro, a base naval de Pearl Harbour, no Havaí, foi atacada pelos japoneses, determinando a entrada dos Estados Unidos no conflito.
Com a entrada da União Soviética e dos Estados Unidos e com a consolidação do Eixo Roma-Berlim-Tóquio, as duas guerras localizadas fundiram-se em um só conflito.

1942 - Os países do Eixo conseguiram vitórias expressivas, enquanto Estados Unidos e a União Soviética ainda teriam que dispor de tempo para se preparar adequadamente. Os japoneses continuaram sua expansão vitoriosa, dominando a Indochina, a Malásia e atacando as Filipinas e várias outras ilhas do Pacífico.

1943 - A sorte do Eixo começou a mudar. Os Estados Unidos conseguiram as primeiras vitórias contra o Japão, enquanto a União Soviética conseguia deter o avanço alemão em Stalingrado. A partir daí, o Exército soviético passou a esmagar os nazistas, empurrando-os de volta a Alemanha.

1944 - Apesar de toda a violência dos combates, já estava claro que o Eixo chegava ao seu limite máximo de resistência e que teria cada vez mais dificuldades para continuar no conflito. Em junho desse mesmo ano, os norte-americanos e os ingleses desembarcaram na França, e a Alemanha teve que dividir suas tropas em duas frentes. 

Essa invasão foi considerada o Dia D, o dia decisivo da guerra. De fato, trata-se mais de um mito do que uma verdade histórica, pois a Alemanha sofreu suas grandes derrotas no lado oriental, ou seja, o maior responsável pela vitória sobre o nazismo foi, o Exército soviético. Neste ano também, o governo brasileiro enviou um corpo de soldados para lutar na Itália contra os fascistas. Era a Força Expedicionária Brasileira (FEB) que, apesar de pequena, deu sua colaboração para a vitória aliada. 

No Brasil - Em agosto de 1942, o país declarou guerra à Alemanha e à Itália e a decisão de enviar as tropas em 1944, além de atender a um pedido dos estados Unidos, deveu-se ao torpedeamento de alguns navios brasileiros supostamente por submarinos alemães.

1945 - Finalmente, a guerra terminou, com a derrota do Eixo. Já no ano anterior a Itália se retirara do conflito. Mussolini fora preso, mas os alemães conseguiram libertá-lo e ele tentou reorganizar o governo. No mesmo ano, foi novamente preso e dessa vez fuzilado. Em abril, a ocupação de Berlim levou Hitler e alguns de seus auxiliares a se suicidarem. 
A Alemanha, em maio, estava invadida e ocupada pelos soviéticos e pelos norte-americanos. Terminava definitivamente o conflito na Europa.

Restava o Japão, cujo governo continuava a estimular uma resistência que causava significativas baixas entre as tropas norte-americanas. A resistência japonesa, a não aceitação de uma rendição incondicional e o temor, por parte dos norte-americanos, de uma possível participação soviética na derrota final do Japão levaram o governo Truman a apressar o desfecho da guerra. Nesse contexto, explica-se o lançamento de duas bombas atômicas nos dias 6 e 9 de agosto, respectivamente nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. 
Seguiu-se a rendição incondicional do Japão, e o armistício foi assinado em 1945. A guerra terminara, deixando países completamente devastados e cidades “varridas” do mapa. A Europa, que já havia ficado enfraquecida com a Primeira Guerra, viu sua situação se agravar, pois quem passava a deter a hegemonia no mundo eram os Estados Unidos e a União Soviética.

Nos meses finais do conflito, Roosevelt dos estados unidos, Churchill da Inglaterra e Stálin da União Soviética começaram a discutir os rumos da política e da economia mundiais.As principais reuniões celebradas entre os três líderes durante o conflito foram:

1943 - A Conferência de Teerã. Os três se comprometeram a continuar a luta até a derrota definitiva do Eixo; decidiu-se que haveria a abertura de uma nova frente, a ocidente, para obrigar os alemães a dividirem suas forças.

 1945 - A Conferência de Yalta, novamente os três líderes se reuniram para traçar as áreas de influencia de cada um. Por sugestão de Churchill, acatada por Stálin, a Europa Oriental seria considerada área de influencia da união Soviética.

A Conferência de Potsdam, decidiu-se pela ocupação da Alemanha e sua divisão em quatro áreas, situação que deveria se manter até a completa desnazificação do país. Nessa conferência, o presidente dos estados Unidos já era Truman, em virtude do falecimento de Roosevelt.

Os países vencedores levaram oficiais nazistas a julgamento no Tribunal de Nuremberg, criado para esse fim, sob acusação de crimes contra a humanidade.
 Outra consequência da guerra foi a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é mediar conflitos entre países a fim de evitar novas guerras.


Sites pesquisados (fontes):

http://www.sohistoria.com.br/ef2/segundaguerra/
http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/

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